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23 de Abril de 2024

Robô advogado usa inteligência artificial para acelerar processos judiciais

há 7 anos

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A tecnologia em favor da Justiça. Inédito no Brasil, o primeiro robô-advogado do país usa inteligência artificial para acelerar o andamento de processos e diminuir as margens de erro - isso, sem contar a capacidade significativa de aumento de produtividade para os advogados brasileiros. O sistema ELI, sigla em inglês para Inteligência Legal Melhorada, é capaz não só de identificar e organizar processos, mas também de organizá-los, buscar jurisprudência e indicar os próximos passos para o advogado - tudo de forma autônoma.

O robô pode ser customizado para diferentes especialidades, mas o objetivo é o mesmo: devolver tempo ao advogado para que ele possa inovar, dar mais atenção aos seus clientes e se dedicar ao trabalho intelectual; ou seja, cuidar de tudo aquilo que não pode ser automatizado.

Na prática, o sistema inteligente ajuda na coleta de dados, geração e organização automatizada de documentos, execução de cálculos, formatação de petições e até na interpretação de decisões judiciais. Através do aprendizado de máquinas - o popular machine learning - o robô pode aprender de forma autônoma ao consumir um grande volume de dados e passar a identificar padrões extraindo informações importantes para tomadas de decisão ou identificação de situações específicas.

A mesma empresa que desenvolveu o robô ELI já trabalha com outros aplicativos para o mundo jurídico. O primeiro é uma assistente pessoal digital que busca informações judiciais de forma organizada - o advogado então ganha horas preciosas no seu dia que seriam necessárias para cadastrar processos no sistema e ainda passa a receber notificações sobre as atualizações do processo.

O segundo aplicativo é uma ferramenta em que pessoas físicas e em-presários podem encontrar e acompanhar seus processos em uma linguagem mais acessível e compreensível.

Há algum tempo, no Reino Unido, um estudante criou um chatbot para oferecer conselhos legais para quem recebe multas de trânsito e deseja recorrer contra elas. O robô DoNotPay já venceu mais de 375 mil contestações de multas de trânsito relacionadas a estacionamento em locais ilegais. No Brasil, nada impede que o robô-advogado, em um futuro próximo, também possa contribuir para o desenvolvimento de ferramentas para pessoas físicas em situações de autoatendimento que não requerem necessariamente a ação de um advogado.

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99 Comentários

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esse robô já existe por aqui, é o ctrl+c / ctrl+v. continuar lendo

Se somos todos iguais perante a lei, porque os Juízes de Desembargadores não podem fazer o mesmo que muitos advogados fazem copiando peças de seus colegas. Acho que se vale pra um deve também valer para o outro. continuar lendo

Se somos todos iguais perante a lei e não é raro os advogados copiarem os trabalhos de outros advogados, porque os juízes e desembargadores não poderiam fazer o mesmo, até porque o volume de trabalho de um juiz, via de regra, é bem maior do que o de um advogado. continuar lendo

Em vez de me regozijar com a notícia, deixa-me triste e apreensivo com o que parece vir de novidade nos próximos tempos. O "sapiens" está correndo demais. A "máquina" inteligente vai superar o Humano que a cria. O homem acaba por não utilizar mais a mente para resolver os seus problemas, acabando por não ter mais sentimentos, trocando-os pela inteligência do Robô. Chego a ter saudades do telefone de manivela... continuar lendo

Oi Bruno, onde você tirou que advogado tem menos trabalho que juiz. O juiz tem técnicos para preparar minuta de despacho, sentença e acordão. À título de exemplo que há poucos dias uma Ministra do TST tem 40 (quarenta) assessores. Imagino que teve então estar falando de grandes escritórios e não de pequenos. Se não fosse assim, nos cursinhos preparatórios são cheio de juízes e promotores dando aulas em qualquer horário. continuar lendo

Diziam o mesmo quando inventaram a eletricidade e o avião. Hoje não se vê o mundo sem eles. E assim será com a IA muito em breve. continuar lendo

É, corre mesmo o tempo e alterando as coisas ... Tudo prático, virando cartilha, quase biblica até...? Falo como leiga, vislumbrando o desenrolar apenas! Realmente, não sei se é muito bom que a tecnologia venha abraçando todas as áreas, neste ritmo de transferir e transferir do homem o que ele nem dominou ainda. Não alcanço! De um lado, PARECE bom, pois deve agilizar o andamento dos morosos processos e possivelmente, sem perdas de prazos ou de detalhes (claro que vai depender também dos usuários, dos alimentadores, mantenedores... e assim, de novo: gente). E esta automatização claramente chegará às outras instâncias. Logo, os Juízes vão se guiar por Veredictos já computadorizados. Para muitos, nada mais será que assumir seu "automatismo" copiado já em prática. Daí, talvez mais Justiça??? No mínimo, mais verdade, seja nas posturas amparadas pelo coletivo, seja pelas cópias mesmo. E, nesta linha, as profissões de Advogado, Promotor, Juiz, Médico (sim, estes também já estão contando com suporte parecido) terão as funções de alimentadores de robôs ou peritos, como máximo, nos ditos casos "omissos" e/ou de pane nos sistemas. No final das contas sem fim, todo mundo deverá ser algo tecnólogo de informação, de cada vez mais raciocínio lógico (não necessariamente, pensador) e mais e mais apenas um usuário de um conhecimento coletivo dividido por áreas. Tudo isto, de certa forma acaba por nivelar o conhecimento do homem enquanto amplia e intensifica a inteligência artificial. Faz parte do caminho! continuar lendo

Bah, que enxurrada de comentários. Vou deixar aqui minha opinião, não que alguém se importe.

Como alguém disse em algum momento, o avanço tecnológico não pode ser impedido. Cabe aos advogados se adequarem a ele. Esse passo será uma grande evolução, provavelmente gradativa, porém com algum momento de velocidade de impulso surpreendente. Estejamos, pois, preparados.

Brevemente faço uma consideração acerca do reclame de que os juízes nem se dão ao trabalho de ler as nossas petições. Bem, eu escrevi sobre isso em um ensaio recente disponível aqui no JusBrasil. Resumidamente isso é culpa de uma cultura que afeta tanto os juízes quanto os advogados, sendo que se quisermos que eles mudem sua forma de análise devemos, então, mudar a própria referência do que é ser um advogado.

Tudo decorre de uma mudança em paradigmas e em implementação de uma cultura de erudição,. na minha modesta opinião. Somente reclamar não fará efeito, pois os juízes são, da mesma forma que o advogado, vítimas e agentes de uma incultura que acaba com tudo que toca. continuar lendo

Hahaha

Como assim nada impede? Cadê a OAB para proibir isso? Isto irá desempregar milhares de advogados.
Precisamos nos unir contra estas novas tecnologia opressoras.

Ironic mode on

Pode se testar também isso para o cargo de juiz.

Tenho certeza que irá ter melhores resultados do que os atuais.

Normalmente em um jugamento do STF quando da 6x5 isso significa que 5 Juízes não souberam interpretar tal tema. continuar lendo

Na realidade já temos juízes robóticos que não compreendem a realidade humana e os resultados não são tão bons assim, o mesmo se pode dizer de advogados.
Acredito que essa tecnologia seja útil para aqueles que de OAB recente e que não tiveram um convívio pratico jurídico.
Sejamos sinceros é útil mas, não fazer o trabalho sozinho e tão pouco saberá alterar as informações de forma conveniente. continuar lendo

Talvez 6 não souberam, kkk. continuar lendo

kkkkk...ia dizer isso. Tomariam decisões muito melhor q boa parte dos juízes q tenho visto. E no STF, arrasariam...rs continuar lendo

@cesarfcosta2 @icsolimeo

Juizes robóticos que compreendem somente a própria realidade.

Hoje é mais fácil você validar um contrato e suas cláusulas na China comunista do que no Brazilquistao.

O STF e o STE hoje é um achismos do ABSURTISTÃO.
Quando temos um impeachment onde fatiam a constituição ao bel prazer e absolvem uma chapa por excesso de provas a única coisa possível pra se resolver seria um master reset. Deletar tudo e começar de novo.

Hoje o cara e coroa seria muito melhor, economizaríamos só no STE 2bi ao ano que são consfiscado da população via impostos. continuar lendo

@mhdutra

Realmente esta possibilidade seria plausível.
Vejamos o julgamento do impeachment onde fatiaram a cassação e a punição onde é claro o texto da constituição. continuar lendo

Ou 6 deles interpretaram de forma não tão satisfatória como preconiza as Leis. Creio que nenhum de nós irá entender como é possível a mesma lei ser interpretada de formas tão diferentes do espírito da mesma.

Basta compararmos o caso do filho do Eike Batista ou do filho do Pitanguy Onde a Juíza do TJ-RJ substituiu pena de 4 anos e 8 meses de prisão por (prestação de serviços e pagamento de multa de R$ 300 mil); empresário Ivo Nascimento de Campos Pitanguy causou a morte de operário em atropelamento em 2015.

Vocês lembram do “Milton Batista da Mota”, é o Milton "Batista", pois é ninguém lembra, até porque ninguém se quer sabe que ele existe, ninguém sabe quem é esse sujeito, mas a justiça sabe, tanto sabe é que o condenou a 16 anos e 11 meses de (prisão) por dirigir bêbado e matar.

Peraê, como assim, não foi da mesma forma que o filho do Eike e do Pintaguy cometeram o mesmo delito, dirigiam bêbados atropelaram e mataram ???

Mas se todos nós somos iguais perante a Lei isso e os julgamentos são diferenciados no cometimento do mesmo delito, podemos afirmar sem medo de errar que uns são mais IGUAIS que outros ???

- A única certeza que temos é que dependendo da classe social o olhar da justiça muitas vezes torna-se diferenciado, por coincidência ou por mero apreço de valores incompreensivos aos olhos dos reles mortais.

A pergunta que não quer calar é:

Esses robôs conseguiram distinguir o que de fato é justiça se os mesmo fossem ROBÔS JUIZ e não ROBÔS ADVOGADOS ??? continuar lendo